segunda-feira, 14 de setembro de 2009

PARABÉNS PILAR!


Pilar, berço natal de José Lins do Rego, localiza-se a 52 quilômetros de João Pessoa, guarda a condição de cidade histórica, com raízes plantadas nos Séculos XVII e XVIII. A distribuição de suas casas, na várzea do Rio Paraíba, traduz o critério organizacional das antigas cidades: a cidade estende-se basicamente, entre a Igreja e a Casa de Câmara e Cadeia, ou seja, entre Deus e a Lei.
Pilar se destaca entre as poucas existentes no interior da Paraíba, como uma cidade com raízes culturais muito fortes ligadas à História deste estado, com ações em favor da sua vocação turística, marco vivo de épocas significativas para a história política, econômica, social, cultural e religiosa, não apenas da Paraíba, mas do próprio país. O potencial histórico, cultural e turístico do ambiente é indiscutível. Foi o cenário do “mundo” de José Lins do Rego.
Nesta cidade é possível viajar no tempo dos engenhos, que fizeram encravar o período da civilização açucareira; ver de perto o cenário do Engenho Corredor, o fictício Engenho Santa Rosa dos romances de José Lins do Rego, e a própria cidade de Pilar que serviu de palco para os principais livros do chamado ciclo da cana de açúcar do escritor José Lins do Rego.
Além dos engenhos, atrativos com relevante valor histórico, cultural e literário, a cidade de Pilar oferece pelo menos dezesseis locais para visitação, fazendo-a receber turistas, pesquisadores e estudantes de vários recantos deste Estado, deste país e até de outros países, sensibilizados com os romances de Zé Lins.
Aqui, o turista é envolvido pela excelente gastronomia, entre outros, a galinha de capoeira à cabidela, buchada, picado de bode e de porco, mungunzá, peixe de água doce ao molho de coco. Mas se o turista preferir pratos leves pode-se optar pelos alimentos preparados com farinha de mandioca ou de milho. Entre eles, a tapioca com queijo, coco-seco e leite de coco, e o doce de batata doce etc. Há também tradição em pamonhas, canjicas, bolos, pés-de-moleque, beiju de mandioca feito na palha da bananeira e o doce de batata doce.
Em Pilar o artesanato revela tradições. As paisagens, os monumentos e prédios da cidade são traduzidos por mãos habilidosas para a casca do cajá. As nossas fuxiqueiras desenvolvem seu fuxico com um diferencial. Ainda é possível encontramos uma diversidade de artesanatos entre eles trançados (cestas, porta-revistas, chapéus, ventarolas, balaios, peneiras, bolsas, dentre outros), cestarias, panela de barro, rede de pesca, jereré, crochê, tricô, pintura em porcelana e em tela, cerâmicas (potes, moringas, bules, tigelas, travessas, prato, panelas) etc.
Durante as suas festas mais significativas, a cidade se enche de visitantes interessados em se divertir à vontade nesta cidade tranqüila e muito hospitaleira.
A cidade de Pilar oferece os seguintes atrativos turísticos para visitação, de certa forma ligados à obra e vida do Escritor José Lins do Rego ou eternizados na história cultural, econômica, religiosa e social deste município tão promissor turisticamente: Engenho Corredor, Igreja Matriz de Nossa Senhora Del Pilar, Casa de Câmara e Cadeia, Casa da Tia Naninha, Alto de Nossa Senhora da Conceição, Sobrado do Comendador Quincas Napoleão, Casa dos Jesuítas, Praça José Lins do Rego, Rio Paraíba, Ponte Escritor José Lins do Rego, Estação Ferroviária, Casa dos Tropeiros, Trilha do Ouro e Remanescente dos Índios Cariris, Fazenda Recreio. Fazenda Independência, Trilha da Samambaia e a Capelinha Divina Santa Cruz.
Hoje, a nossa pequena Pilar, completa 251 anos de Emancipação Política. Muitos anos de trabalho, dedicação e dignidade do seu povo, que clama por uma justo destaque entre as grandes cidades paraibanas.

PARABÉNS MINHA PILAR!

O Jornal "O NORTE" na edição desta segunda-feira fez uma bonita reportagem sobre a nossa querida Pilar. Vale a pena conferir no site do jornal:

http://www.jornalonorte.com.br/2009/09/14/diaadia3_0.php

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