sexta-feira, 1 de outubro de 2010

PILAR É CENÁRIO DO FILME "FOGO MORTO" EM 1976



 Baseado na obra Fogo Morto de José Lins do Rego, o longa-metragem que leva o mesmo nome do romance de Lins do Rego foi filmado em 1976 e teve como cenário principal a cidade de Pilar. Produtor: Miguel Borges. Diretor: Marcos Faria. Roteiristas: Marcos Faria e Salim Miguel. Principais papéis: Ângela Leal (Dona Amélia), Rafael de Oliveira (Papa-Rabo), Otton Bastos (Coronel Lula), Jofre Soares (Mestre Zé Amaro), Rodolfo Arena (Cego Torquato), Fernando Peixoto (Antonio Silvino), Procópio Mariano (Passarinho), Mary Neubauer (Marta) e W. S. Solha (Tenente Maurício).

Considerada pelos críticos como a obra-prima de José Lins do Rego, Fogo Morto, síntese de todo o ciclo da Cana de Açúcar, considerado pela crítica como sua obra mais importante, onde se inspira no Capitão Vitorino, comprando-o como D. Quixote sertanejo dos nossos dias. A perspectiva memorialista, que predominara nos primeiros romances, é dissolvida em detrimento de uma concepção totalizante da sociedade açucareira. Os conflitos individuais se expandem, tornando-se mais variados e profundos em relação às obras anteriores. Considerado a obra-prima de José Lins do Rego. Mário de Andrade chegou a exclamar "E que obra-prima Fogo Morto"!  Otto Maria Carpeaux afirmava com sua autoridade, feita de saber científico, que com esse livro o conjunto da obra de José Lins do Rego passava a constituir “um fato de história literária”. E oferecia Carpeaux um perfil definitivo do autor e da sua obra: “São os seus romances um grande monumento. Os historiadores do futuro aproveitar-se-ão desse documento para reconstituir todo um mundo. Essa obra não morre tão cedo. É eternamente jovem, como o povo; é eternamente triste, como o povo.”

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